segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

domination/damnation

se nossas engrenagens emocionais necessariamente obedecem à pré-configuração a partir da qual viemos ao mundo - nós, os filhos de uma já tardia industrialização; nós, os que testemunharemos o apocalipse do sistema capitalista,

sentimos até a medula que o poder e a dominação - alô bell hooks, alô Bourdieu - estão na ordem do dia.

eu, filha do carbono e do amoníaco, que sofro, desde a epigênese da infância, a ambígua influência dos signos do zodíaco,

com todos os influxos venusianos que me são tão caros e próprios,

vejo-me às voltas com a lógica patriarcal machista supremacista branca, sádica, gananciosa,

sem saber muito bem como saciar a minha fome emocional, my greatest ambition:

"to be loved and to give that love in return".


Um comentário:

  1. "O ponto da órbita da Lua mais afastado da Terra, denominado astronomicamente de apogeu da Lua, se incumbiu, na astrologia, de representar o sofrimento e a força oculta de Lilith. É o lugar próprio do simbolismo da Lua Negra, e lá estão as forças da negação, o desamparo e a travessia solitária pelos desertos da alma sofrida com a separação, a competição e a dominação." (LISBOA, Claudia. Os astros sempre nos acompanham, p. 540)

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:)