domingo, 25 de dezembro de 2011

Chronos

Até o mundo anda estranhando
As suas velozes revoluções.
Todos teimam em culpar Chronos
- Ah, que tolos!
Hermes ri-se da inocência geral.
O malandro patrono de nossa época
Iluminou um cristão incrédulo
Que, injusto,
Pensou ser sua a criação
Da tecnologia de telecomunicações.

blahblahblah

Isso tudo era só pra perguntar
[Já que eu disponho de todo esse aparato internético]
O mundo deu muitas voltas, e
Como você está, depois de tudo isso?

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

.

.

.

~ Quando cansei de esperar você
Vi minha estrela maior renascer
Vi minha vida mais colorida
Cheia de encanto e de mais prazer.

Vi quando o mar se abriu
Deixando passar todo o meu sentimento
Até na chuva e no vento
Vi a luz da poesia.

Minha alegria voltou
Brilhando no alvorecer
Quando deixei de amar
E esperar por você.


Roberta Sá. (L)



segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Eu tenho muitas perguntas.

Para quem quiser ouvi-las,
Para quem quiser tentar respondê-las.

Para quem quiser se angustiar comigo,
Ou talvez, assim como eu, tentar buscar uma redenção.

[Que não precisa ser a melhor, nem a mais certa, nem a definitiva.
É só pra gente parar de chorar, um pouco.]

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Então...

...é isso mesmo.
Não adianta, toda espera é vã.

Só resta a resignação.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Se vocês quiserem, podem ler também.

http://www.theoi.com/Text/ValeriusFlaccus1.html


Só pra eu me lembrar, e tentar ler, quem sabe. :)


E pra traduzir:


si flectere nequeo superos, Acheronta mouebo.

Mayara discipula sedula non est; magistri sententiam dictionario quarere non uult.

pigritia ad astra non ducit. tibi decet et studere et studere ut maxima inueniantur.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Olá, vocês que me leem.

Hoje eu quero fazer uma postagem puramente... puramente... não-sei-o-quê.
Eu só quero falar, não quero fazer metáforas nem ficar com meias-palavras [é assim que se escreve?].
Eu não queria reclamar, também, porque já tenho reclamado muito. E isso é ruim. E eu quero parar com isso.

É que eu falei uma coisa com um amigo meu há alguns minutos, que me fez refletir. Eu não tinha reparado.

Acho que eu envelheci exponencialmente nesses últimos meses.

Talvez a palavra melhor seja "amadurecer", porque, sei lá, envelhecer é meio pesado. Mas "amadurecer" não é uma palavra adequada, não me perguntem o porquê.

Mas as coisas me parecem muito mais claras, muito mais fáceis de entender. Até de aceitar. E as pessoas... as pessoas se me têm tornado tão mais possíveis de compreender!

Eu tenho parado de perder meu tempo com bobagens. Estou aprendendo a pensar melhor.

Acho que estou muito mais lúcida. Ainda retardada, como sempre - mas só quando eu quero.

Não sei se eu ainda sou eu.

Talvez eu esteja tendo uma crise de identidade por causa dessas mil coisas loucas que eu tenho lido, haha

Enfim.


Boas noites.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Confesso.

Hoje eu só vim pra contar que está tudo bem, obrigada.

[Com muito mais função fática do que poética, certamente.]

Hoje eu só vim pra me testar, pra ver o que está acontecendo comigo. As palavras me mostram muito o que, por vezes, eu não identifico dentro da minha mente.

Hoje eu aprendi várias coisas novas, principalmente no Latim e no Grego. Estou me acostumando com a rotina, nem me sinto mais tão exausta.

Não sei pra que tipo de leitor eu estou escrevendo - mas um professor me disse que ninguém escreve para não ser lido. Então, se você me lê, me avisa, me dá um feedback, nem que seja pra achar idiotas as minhas declarações. Tá que eu restringi a possibilidade de comentários, mas é que tinha umas pessoas fazendo umas palhaçadas comigo, o que me irritou. As coisas são assim mesmo.

[Adoro essa palavra, feedback. Ela é divertidíssima.]

Eu estou chateada, e se é pra ter um tom confessional, deixa eu deixar isso bem explícito e rasgado. Deixa eu escrever "deixa eu deixar", porque o texto fica muito mais natural. Sei que texto algum que eu escreva terá literariedade, eu não estou preocupada com isso. Eu não estou nem aí.

Eu fico chateada com as pessoas, às vezes. Eu não vou explicitar quems, porque não precisa. Eu não vou explicar o porquê, porque também não precisa. As pessoas têm o dom de nos chatear. As coisas são assim mesmo.

Duas mensagens de efeito:

- Rejeição é muito ruim. Eu não tenho mais paciência para isso. Eu não esquento mais minha cabeça com isso. Para os específicos entendedores, meia mensagem basta.

- Quanto mais eu acredito que o acaso não existe, menos as coisas parecem casuais. Reflita. (Quero que isso fique bem destacado, porque vem sendo algo bem relevante para mim. Já que eu estou falando de mim, deixa eu falar de mim pra sempre. HAHA)

Um dia eu vou escrever um texto sobre o "poder da mente". Tá uma coisa assustadora, sabe?

Hoje eu fui numa lanchonete nova aqui no bairro, bem ruinzinha. Gastei meus pobres dinheiros à toa. Mas sempre vale a experiência, né?

Por falar em "vale",



VALE, CONIUNX! :*

sexta-feira, 4 de março de 2011

‘What’s mine is yours!’



Bk III: 359-401 How Juno altered Echo’s speech

Echo still had a body then and was not
merely a voice. But though she was garrulous,
she had no other trick of speech than she has
now: she can repeat the last words out of many.
Juno made her like that, because often when
she might have caught the nymphs lying
beneath her Jupiter, on the mountain slopes,
Echo knowingly held her in long conversations,
while the nymphs fled. When Saturnia realised
this she said ‘I shall give you less power over
that tongue by which I have been deluded, and
the briefest ability to speak’ and what she
threatened she did. Echo only repeats the last of
what is spoken and returns the words she hears.
Now when she saw Narcissus wandering
through the remote fields, she was inflamed,
following him secretly, and the more she
followed the closer she burned with fire, no
differently than inflammable sulphur, pasted
round the tops of torches, catches fire, when a
flame is brought near it. O how often she wants
to get close to him with seductive words, and
call him with soft entreaties! Her nature denies
it, and will not let her begin, but she is ready for
what it will allow her to do, to wait for sounds,
to which she can return words.
By chance, the boy, separated from his
faithful band of followers, had called out ‘Is
anyone here?’ and ‘Here’ Echo replied. He is
astonished, and glances everywhere, and shouts
in a loud voice ‘Come to me!’ She calls as he
calls. He looks back, and no one appearing
behind, asks ‘Why do you run from me?’ and
receives the same words as he speaks. He
stands still, and deceived by the likeness to an
answering voice, says ‘Here, let us meet
together’. And, never answering to another
sound more gladly, Echo replies ‘Together’,
and to assist her words comes out of the woods
to put her arms around his neck, in longing. He
runs from her, and running cries ‘Away with
these encircling hands! May I die before what’s
mine is yours. She answers, only ‘What’s mine
is yours!’
Scorned, she wanders in the woods and
hides her face in shame among the leaves, and
from that time on lives in lonely caves. But still
her love endures, increased by the sadness of
rejection. Her sleepless thoughts waste her sad
form, and her body’s strength vanishes into the
air. Only her bones and the sound of her voice
are left. Her voice remains, her bones, they say,
were changed to shapes of stone. She hides in
the woods, no longer to be seen on the hills, but
to be heard by everyone. It is sound that lives in
her.


:(




Ovid
Metamorphoses
Translated by A.S.Kline


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Minha paciência...

...tem limites. Muitas vezes deveras elásticos e permissivos, mas há um limite.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Sobre psicopatologias voluntariamente desenvolvidas.

Tenho pânico de quando o telefone toca.
Por ser o que eu quero que seja, também, mas principalmente por não ser o que eu quero que seja.
Espero que isso não se transforme em qualquer tipo de patologia mais grave - porque acho que já adoeci em função de [].

Acho que eu preciso abandonar logo as condições que me fizeram ter pavor do telefone,
Antes que eu ganhe ainda mais traumas, ou fique mais apavorada, ou acabe por enlouquecer.

E eu não me importo, mesmo, porque sei que... ninguém vai saber. Ninguém nunca vai saber. Ninguém.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

É...

...Eu sou muito apegada ao passado.

E você?

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Sobre lembrar e esquecer.





Hoje eu tenho uma tristeza que é muito mais cansaço. Muito mais do que qualquer outro sentimento paralelo. Mas me recordo de já ter recorrido ao Pessoa para me explicar que o que há é, sobretudo, cansaço. Então nada disso é original, mais. Não mais para mim. Enfim.

Tenho uma vontade de despejar cores no papel, como eu costumava fazer quando as coisas não iam muito bem, ou iam maravilhosamente bem. Mas não me encontro em nenhuma dessas opções... E não há mais sentimentos dos quais reclamar através das canetinhas coloridas, e eu ainda não tenho uma agenda de papel reciclado. Isso está no passado, e eu ainda não consegui me atualizar. Parece que sentimentos, papéis e cores estão no passado, e não há mais como recuperá-los.

Hoje eu tenho uma vontade de escrever como antigamente. Abrindo meu peito e deixando que as palavras saiam, puras e cruas. Mas não sei se consigo ser tão sincera, tão visceral, tão mártir e tão iluminada como outrora.

É porque todas essas expressões escritas se tornaram anacrônicas. Tudo é antigo. Tudo está amarelado, em um tom sépia muito nostálgico. Não faz tanto tempo, eu sei. Três anos não é nada. Mas é que eu não sou mais quem eu era - e aquele eu antigo... Ah! Somos tão diferentes!

E eu não sei se há em mim qualquer coisa que eu reconheça como "eu". Mesmo minha personalidade... Ando me esquecendo das idiossincrasias que me compunham. Inclusive desse comum gosto por palavras excêntricas... Há quanto tempo eu não escrevo uma!

Há quanto tempo não escrevo, meus deuses, há quanto tempo! Há quanto tempo não me permito retirar esse nó dos meus dedos e deixar fluir todo o pseudo-lirismo pseudo-poético que me habita(va)! Meus deuses, há quanto tempo eu não folheio, por horas, um livro de poesia!

E se eu ainda me considero adolescente... Há, quanta ilusão. Eu envelheci muito em três anos. Eu me esqueci de como era bom ser impulsiva, e não levar as coisas tão a sério (Será que eu soube mesmo, algum dia, não levar as coisas tão a sério? Será que essa não é uma ilusão com a qual eu encobri meu passado, um sempre possível refúgio?). Eu me esqueci de como era fingir que a vida é boa porque é boa, simplesmente, e não há por quê ela ter razões ou explicações. Eu me esqueci de tudo isso, me esqueci de como era bom escrever frases complexas e, muitas vezes, sem sentido... (Mas será que isso tudo foi mesmo, por algum momento, real?)

Ah, eu não sou mais nem metade da adolescente que eu fui! E estou nessa terrível transição que não me deixa mais ser adolescente, e que me empurra só os dissabores da vida adulta. Acho que eu estarei pra sempre em um período de transição. Acho que eu serei pra sempre indefinível. Ou inefável (porque se é pra ser nostálgica, me deixe ser plenamente!). Eu não sei se gosto disso.

É que eu não sei se quero tudo isso agora. Sei que eu não gostava de antes, sei que não gosto do agora, mas espero que, uma hora, eu encontre qualquer coisa de que eu goste. Espero que uma hora eu me encontre - e esse clichê é tão clichê que me dá quase náusea. Mas tem esse sabor nostálgico que me dá prazer. Esse prazer de sentir falta do passado, esse prazer de lembrar do esquecido...

É que a vida anda difícil,
"Mas a vida anda louca,
As pessoas andam tristes,
Meus amigos são amigos de ninguém...." - Só pra ser ainda mais sentimental!

"Sentimental eu sou, eu sou demais, e sei que sou assim..." porque eu gosto de ser assim, sempre gostei, e não tenho motivos para me desfazer disso. Está aí! Isso me caracteriza. Sim, um pontinho de descoberta nesse turbilhão de pensamentos desconexos!


E eu cansei de ter que elaborar teorias, de só conseguir elaborar teorias... Teorias cruas, furadas e idiotas, pseudo-pensamentos. Pseudo, pseudo, pseudo... Tudo é pseudo nessa história toda. O título tinha que levar um "pseudo-" na frente. Ah! A minha catarse, a minha epifania! Deixe-me gritar que tudo isso não passa de uma enorme e desenvergonhada falsidade!

[Até cansei. Até respirei. Acho que fazia muito tempo que eu não respirava...]

Acho que quero começar tudo de novo, de uma maneira completamente diferente. Mas não por fora... Por dentro. É que está tudo bagunçado aqui dentro. Não sei se um dia eu tive algum equilíbrio dinâmico... Acho que não quero o caos interno, apesar de o Caos também ser um deus.

Everything's inside, anyway.

Sei lá o que eu acho. Acho que vou voltar à rotina. Mas de maneira menos pesada, agora.


[...]

Sobre a Florence Welch.

[Veja aqui.]

Vê o vídeo, aí você me fala se a voz mais doce, mais meiga, mais querida, mais suave, mais delicada, mais digna de uma inspiração divina, não vem dessa moça ruiva de vestido claro que humildemente se instala entre essas maritacas gritadeiras.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Indignidade.


O fato de existirem certas pessoas tão incríveis, que por isso não têm o direito de existir fora do nosso cotidiano - mas que costumam proceder dessa forma -, é, simplesmente, uma afronta à existência de qualquer outro ser que, por não ser assim tão incrível, necessita da presença desses primores da humanidade.

[Aqui começo mais uma de minhas mirabolantes teorias. Nem Kant me barra, falei. Acho que a confusão da frase já é um ponto positivo para o grau de complexidade da tese.]


Antes eu defendia a seguinte proposição: se uma pessoa é espetacularmente maravilhosa, ela não deve existir senão ao nosso lado (meu pensamento mais jocosamente egoísta. Note o "jocoso", eu estou brincando!).

[Aí me dizem, "então não vai existir ninguém no mundo!", reflita sobre isso. Não quero dissertar sobre isso agora.]

Porém, o fato de existirem pessoas espetacularmente maravilhosas faz com que essas mesmas pessoas não possam existir em dimensão alguma, nem ao meu lado nem ao lado de ninguém, simplesmente porque o mundo não capta as peculiares e complexas dimensões dessas pessoas.

Conclusão? Acho que eu conheço alguns hologramas, inventados por pessoas muito más que querem me convencer de que pessoas incríveis ainda existem. Simples, não? Facilitaria muito a minha vida saber que essas pessoas são, de fato, hologramas.

[Bobagens da madrugada, capítulo I]

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Desafio!

Eu desafio você, caro internauta que me lê, a baixar todos os clipes do Maroon 5 em uma qualidade razoavelmente boa, gravar em um CD e me enviar por correio.


A recompensa será combinada, mas valerá a pena. Eu prometo.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

How?

"Why does the one you love become the one who makes you want to cry? Why?"

sábado, 29 de janeiro de 2011

Apenas algumas perguntas vãs.

Não é um erro chorar quando se está infeliz. Isso ajuda a desafogar o coração de tantas mágoas reunidas.
Reprimir esse choro é um crime. É um atentado ao bem-estar. Faz mal ao coração, fisicamente falando, inclusive.
Segurar o choro não é o mesmo que disciplinar-se. É o mesmo que torturar-se. A disciplina viria da ação que se tomaria para que se evitasse chorar depois.
Porém, ainda que lágrimas sejam [tenham que ser] vertidas, nada pode mudar o que passou. Mas não há erro que não tenha redenção. Essa é sempre uma boa esperança - que não pode ser uma desculpa para que sempre se erre. Mas poucos sabem realmente lidar com essa dualidade tão sutil.

[...]

Também não é um erro ser feliz, não é errado buscar a felicidade. Muito pelo contrário - isso é realmente necessário. Não há por quê querer ser triste, voluntariamente - mas às vezes a tristeza acontece. E acontece principalmente quando pensamos estar alcançando a felicidade. É muito fácil encontrar a dor muito próxima ao prazer. Isso acontece quando o caminho para a felicidade, na verdade, é errado - esse caminho só vai nos guiar a mais jogos duais de prazer e dor. Esse ciclo infinito acaba por nos engolir, arrancar de nós nossas últimas energias - e, mais do que tudo, destrói os nossos sonhos. É um erro parar de sonhar. Isso nunca pode trazer felicidade. Mas é necessário que não se viva num mundo demasiado sonhado. Isso também é um erro.
O caminho certo para a felicidade... onde encontrá-lo?

[...]

Na verdade, é tudo uma questão de equilíbrio. Mas quem de nós possui isso? Quem de nós sabe se manter no centro, evitando os excessos e, consequentemente, os erros? Quem de nós consegue nunca errar?

Quem de nós tem suficiente humildade para admitir que erra?
Quem de nós tem suficiente coragem para pedir desculpas, e tentar realmente acertar?
Quem de nós tem suficiente desprendimento para não pensar que sempre tem razão?

Quem de nós quer, realmente, parar de errar?

Seria bom parar de errar [muito], e pensar que a perfeição divina não existe para as pessoas comuns. Seria bom que fosse possível nos redimirmos conosco mesmos, perdoar-nos a nós mesmos, esquecer o eterno martírio da culpa que temos por causa de nossos erros. Parar com toda essa auto-piedade, com toda essa auto-vitimização, lastimável e estanque, e começar a lutar, de verdade.

Mas por onde se deve começar?

[...]


E se um dia eu, simplesmente, me cansar de insistir no erro, jogar tudo para o alto, esquecer o passado e reconstruir totalmente o presente? Seria possível? Seria um novo erro? O passado não pode ser simplesmente ignorado. E é cansativo ter que fazer isso sempre. Mas qual é a alternativa?

[Eu a sei. Mas... E é nesse "mas" que reside a fonte primordial de todos os meus execráveis erros.]
















[Tudo está indo embora aos poucos, mesmo. E não há nada a ser feito para reverter isso. O tempo, a vida, e você.]

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Finalmente

Tudo está bem de novo.


Até logo, palavras. :*

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

[]

Hoje eu tive um sonho estranho. Não foi bem hoje, foi ontem de madrugada, ou sei lá que hora. E também não foi tecnicamente um sonho, dado que eu não estava dormindo, mas sim estava naquele meio-termo entre o sono e o estar acordado. É o "estado de vigília" que eles chamam, não é?

Pois bem. Foi uma sensação, por assim dizer. Uma sensação estranha... estranhamente real.

(É tão ruim quando a gente não sabe classificar as coisas! Eu não sei nem o que eu vivi. Eu nem sei o que eu estou vivendo.)

Vou parar de enrolar.

Era como se alguém tivesse aberto meu peito com uma navalha, depois o meu coração, e instalado bem lá dentro de uma das suas câmaras (aquela que fica do lado superior direito, eu creio) alguma coisa. Eu não senti a dor do corte, nem sangue escorrendo, nem nada. A sensação exata é a de substituição, na verdade. É como se antes houvesse lá uma pequena caixa cheia de coisas várias, e agora colocaram lá uma caixa idêntica, porém vazia.

Ainda há a sensação de haver algo, só que agora esse "algo" está oco.



Eu sei que isso não é legal.

A ficha

está começando a cair.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Lucidez.

[Ou não.]


"Como você está calma!"

Estou mantendo a tempestade interna sob controle. Mas o gasto de energia mental para conseguir tal feito é algo sobrenatural.

De qualquer forma, é bom tentar (e gratificante conseguir) o controle. Isso sempre nos faz mais fortes, e força é sempre bom.


Força e honra. Agora é a hora de provar, para mim mesma, que as tenho.


Um pouco de otimismo para melhorar a situação. :)

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

(Não precisa ler. É o desabafo número 1438362473268473.)

Talvez eu tenha tido tempo demais para pensar. Talvez eu realmente tenha pensado demais.
Mas é necessário pensar mil vezes antes de agir, antes de incorrer no maldito e tão frequente erro da precipitação. Ansiedade. Às vezes tudo é perdido pela pressa de resolver.
E eu sempre tenho pressa. Eu QUERO que tudo esteja bem, e é pra ontem. Mas as coisas não funcionam assim, feliz ou infelizmente.
Há algo que nunca fez parte de mim e que agora me ajuda a refletir (ou prende minhas ações, dependendo do ponto de vista). É o amor-próprio que eu nunca tive, e que agora grita para ser levado em conta. Não sei se já sou capaz de escutá-lo. Acho que não nasci para tê-lo.
Que bobagem, podem pensar. Todos têm necessariamente que ter amor-próprio, é uma condição de existência saudável. E se eu não quiser tê-lo, e se eu não QUISER ser saudável? Não precisam me obrigar. Não agora.
Sei que absolutamente tudo isso é para o meu bem. Mas eu ainda não estou bem. E isso me inquieta desesperadoramente.

(Mais um desabafo para a lista. Eu só sei escrever assim.)




P.S.: EU ESTOU INFELIZ. Será que é pedir demais querer que joguem, do céu, uma solução bem no meio da minha testa? Podia ser qualquer coisa. Um pássaro, um meteorito, um chiclete de uva, ou uma ideia iluminada. Aí eu teria uma epifania clariceana, aí o mundo seria lindo novamente aos meus olhos, aí eu podia deixar tudo para trás e começar uma vida digna do que eu quero ser. Eu não, NÃO estou NADA contente.