segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

(Não precisa ler. É o desabafo número 1438362473268473.)

Talvez eu tenha tido tempo demais para pensar. Talvez eu realmente tenha pensado demais.
Mas é necessário pensar mil vezes antes de agir, antes de incorrer no maldito e tão frequente erro da precipitação. Ansiedade. Às vezes tudo é perdido pela pressa de resolver.
E eu sempre tenho pressa. Eu QUERO que tudo esteja bem, e é pra ontem. Mas as coisas não funcionam assim, feliz ou infelizmente.
Há algo que nunca fez parte de mim e que agora me ajuda a refletir (ou prende minhas ações, dependendo do ponto de vista). É o amor-próprio que eu nunca tive, e que agora grita para ser levado em conta. Não sei se já sou capaz de escutá-lo. Acho que não nasci para tê-lo.
Que bobagem, podem pensar. Todos têm necessariamente que ter amor-próprio, é uma condição de existência saudável. E se eu não quiser tê-lo, e se eu não QUISER ser saudável? Não precisam me obrigar. Não agora.
Sei que absolutamente tudo isso é para o meu bem. Mas eu ainda não estou bem. E isso me inquieta desesperadoramente.

(Mais um desabafo para a lista. Eu só sei escrever assim.)




P.S.: EU ESTOU INFELIZ. Será que é pedir demais querer que joguem, do céu, uma solução bem no meio da minha testa? Podia ser qualquer coisa. Um pássaro, um meteorito, um chiclete de uva, ou uma ideia iluminada. Aí eu teria uma epifania clariceana, aí o mundo seria lindo novamente aos meus olhos, aí eu podia deixar tudo para trás e começar uma vida digna do que eu quero ser. Eu não, NÃO estou NADA contente.

2 comentários:

  1. Meu bem, eu não sei se posso realmente te ajudar... ou te consolar... ou mesmo te aconselhar de alguma maneira.
    Mas... certamente, eu posso jogar um chiclé de uva na sua testa hehe
    Se isso te ajudar de alguma maneira, conte comigo ^^
    hasushauash
    Fique bem, agora e sempre!
    Bjs

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  2. Não sei até que ponto seus sentires voltaram a ser como eram na época em que te conheci. Não sei exatamente quando foi que isso aconteceu...
    Perceba que não sei muitas coisas.
    (...)
    Assim que trocamos as primeiras palavras de afeto, postas em suas mais diversas circunstâncias, você me disse que minha presença na sua vida era essencial para a manutenção da sua felicidade total. Sei que independente de qualquer presença, você não está em seu apogeu de alegria.
    Não sei qual é minha porcentagem - não tenho certeza de alguma porcentagem - mas estou aqui. Quero estar aí. Além de quando você precisar! Principalmente quando precisar.
    Os motivos de tristeza são diversos, mas a essência é a mesma. A tristeza-de-qualquer-tipo parte da mesma nascente (que fica pra lá do fundo do estômago). Foi assim que te conheci e, sendo o mais egoísta que me permito ser, acho que é uma boa oportunidade de te reconhecer. E ser útil até onde for suportável.
    Quero estar por perto quando você postar um texto de otimismo aqui!
    Eu te amo muito! (L)

    P.S.: conte comigo para o chiclete de uva na testa.

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:)