sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Minha paciência...

...tem limites. Muitas vezes deveras elásticos e permissivos, mas há um limite.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Sobre psicopatologias voluntariamente desenvolvidas.

Tenho pânico de quando o telefone toca.
Por ser o que eu quero que seja, também, mas principalmente por não ser o que eu quero que seja.
Espero que isso não se transforme em qualquer tipo de patologia mais grave - porque acho que já adoeci em função de [].

Acho que eu preciso abandonar logo as condições que me fizeram ter pavor do telefone,
Antes que eu ganhe ainda mais traumas, ou fique mais apavorada, ou acabe por enlouquecer.

E eu não me importo, mesmo, porque sei que... ninguém vai saber. Ninguém nunca vai saber. Ninguém.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

É...

...Eu sou muito apegada ao passado.

E você?

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Sobre lembrar e esquecer.





Hoje eu tenho uma tristeza que é muito mais cansaço. Muito mais do que qualquer outro sentimento paralelo. Mas me recordo de já ter recorrido ao Pessoa para me explicar que o que há é, sobretudo, cansaço. Então nada disso é original, mais. Não mais para mim. Enfim.

Tenho uma vontade de despejar cores no papel, como eu costumava fazer quando as coisas não iam muito bem, ou iam maravilhosamente bem. Mas não me encontro em nenhuma dessas opções... E não há mais sentimentos dos quais reclamar através das canetinhas coloridas, e eu ainda não tenho uma agenda de papel reciclado. Isso está no passado, e eu ainda não consegui me atualizar. Parece que sentimentos, papéis e cores estão no passado, e não há mais como recuperá-los.

Hoje eu tenho uma vontade de escrever como antigamente. Abrindo meu peito e deixando que as palavras saiam, puras e cruas. Mas não sei se consigo ser tão sincera, tão visceral, tão mártir e tão iluminada como outrora.

É porque todas essas expressões escritas se tornaram anacrônicas. Tudo é antigo. Tudo está amarelado, em um tom sépia muito nostálgico. Não faz tanto tempo, eu sei. Três anos não é nada. Mas é que eu não sou mais quem eu era - e aquele eu antigo... Ah! Somos tão diferentes!

E eu não sei se há em mim qualquer coisa que eu reconheça como "eu". Mesmo minha personalidade... Ando me esquecendo das idiossincrasias que me compunham. Inclusive desse comum gosto por palavras excêntricas... Há quanto tempo eu não escrevo uma!

Há quanto tempo não escrevo, meus deuses, há quanto tempo! Há quanto tempo não me permito retirar esse nó dos meus dedos e deixar fluir todo o pseudo-lirismo pseudo-poético que me habita(va)! Meus deuses, há quanto tempo eu não folheio, por horas, um livro de poesia!

E se eu ainda me considero adolescente... Há, quanta ilusão. Eu envelheci muito em três anos. Eu me esqueci de como era bom ser impulsiva, e não levar as coisas tão a sério (Será que eu soube mesmo, algum dia, não levar as coisas tão a sério? Será que essa não é uma ilusão com a qual eu encobri meu passado, um sempre possível refúgio?). Eu me esqueci de como era fingir que a vida é boa porque é boa, simplesmente, e não há por quê ela ter razões ou explicações. Eu me esqueci de tudo isso, me esqueci de como era bom escrever frases complexas e, muitas vezes, sem sentido... (Mas será que isso tudo foi mesmo, por algum momento, real?)

Ah, eu não sou mais nem metade da adolescente que eu fui! E estou nessa terrível transição que não me deixa mais ser adolescente, e que me empurra só os dissabores da vida adulta. Acho que eu estarei pra sempre em um período de transição. Acho que eu serei pra sempre indefinível. Ou inefável (porque se é pra ser nostálgica, me deixe ser plenamente!). Eu não sei se gosto disso.

É que eu não sei se quero tudo isso agora. Sei que eu não gostava de antes, sei que não gosto do agora, mas espero que, uma hora, eu encontre qualquer coisa de que eu goste. Espero que uma hora eu me encontre - e esse clichê é tão clichê que me dá quase náusea. Mas tem esse sabor nostálgico que me dá prazer. Esse prazer de sentir falta do passado, esse prazer de lembrar do esquecido...

É que a vida anda difícil,
"Mas a vida anda louca,
As pessoas andam tristes,
Meus amigos são amigos de ninguém...." - Só pra ser ainda mais sentimental!

"Sentimental eu sou, eu sou demais, e sei que sou assim..." porque eu gosto de ser assim, sempre gostei, e não tenho motivos para me desfazer disso. Está aí! Isso me caracteriza. Sim, um pontinho de descoberta nesse turbilhão de pensamentos desconexos!


E eu cansei de ter que elaborar teorias, de só conseguir elaborar teorias... Teorias cruas, furadas e idiotas, pseudo-pensamentos. Pseudo, pseudo, pseudo... Tudo é pseudo nessa história toda. O título tinha que levar um "pseudo-" na frente. Ah! A minha catarse, a minha epifania! Deixe-me gritar que tudo isso não passa de uma enorme e desenvergonhada falsidade!

[Até cansei. Até respirei. Acho que fazia muito tempo que eu não respirava...]

Acho que quero começar tudo de novo, de uma maneira completamente diferente. Mas não por fora... Por dentro. É que está tudo bagunçado aqui dentro. Não sei se um dia eu tive algum equilíbrio dinâmico... Acho que não quero o caos interno, apesar de o Caos também ser um deus.

Everything's inside, anyway.

Sei lá o que eu acho. Acho que vou voltar à rotina. Mas de maneira menos pesada, agora.


[...]

Sobre a Florence Welch.

[Veja aqui.]

Vê o vídeo, aí você me fala se a voz mais doce, mais meiga, mais querida, mais suave, mais delicada, mais digna de uma inspiração divina, não vem dessa moça ruiva de vestido claro que humildemente se instala entre essas maritacas gritadeiras.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Indignidade.


O fato de existirem certas pessoas tão incríveis, que por isso não têm o direito de existir fora do nosso cotidiano - mas que costumam proceder dessa forma -, é, simplesmente, uma afronta à existência de qualquer outro ser que, por não ser assim tão incrível, necessita da presença desses primores da humanidade.

[Aqui começo mais uma de minhas mirabolantes teorias. Nem Kant me barra, falei. Acho que a confusão da frase já é um ponto positivo para o grau de complexidade da tese.]


Antes eu defendia a seguinte proposição: se uma pessoa é espetacularmente maravilhosa, ela não deve existir senão ao nosso lado (meu pensamento mais jocosamente egoísta. Note o "jocoso", eu estou brincando!).

[Aí me dizem, "então não vai existir ninguém no mundo!", reflita sobre isso. Não quero dissertar sobre isso agora.]

Porém, o fato de existirem pessoas espetacularmente maravilhosas faz com que essas mesmas pessoas não possam existir em dimensão alguma, nem ao meu lado nem ao lado de ninguém, simplesmente porque o mundo não capta as peculiares e complexas dimensões dessas pessoas.

Conclusão? Acho que eu conheço alguns hologramas, inventados por pessoas muito más que querem me convencer de que pessoas incríveis ainda existem. Simples, não? Facilitaria muito a minha vida saber que essas pessoas são, de fato, hologramas.

[Bobagens da madrugada, capítulo I]

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Desafio!

Eu desafio você, caro internauta que me lê, a baixar todos os clipes do Maroon 5 em uma qualidade razoavelmente boa, gravar em um CD e me enviar por correio.


A recompensa será combinada, mas valerá a pena. Eu prometo.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

How?

"Why does the one you love become the one who makes you want to cry? Why?"