domingo, 2 de abril de 2023

l(a leaf falls)oneliness

 "Não sei por que você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus, não pude dar
Você marcou em minha vida
Viveu, morreu na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão, que em minha porta bate...
E eu gostava tanto de você,
Gostava tanto de você..."

A corrente fresca anuncia o outono - que já havia se insinuado, mas sem conseguir vencer o opressivo calor tropical potencializado pelo burnout global a caminho do qual rumamos, cegos, surdos e mudos.
Gosto do sutil arrepio que me recorda o mais íntimo da construção da minha solitude - eu, o papel e a caneta, e o café quentinho descendo pelo peito.
Gozo com a dor desse estado de abandono e frustração, tão tão familiar - mas não mais o mesmo, felizmente.
A tristeza é pela desilusão, que convida a dançar a dança da solidão,
Mas eu já transmutei a imensidão da solidão na quietude da solitude.
O que tem de "só", na raiz de ambas, é a brisa fria que me morde os pés...


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