e sabia escrever cartas de amor,
e sentia e escrevia sem me sentir ridícula.
Bons tempos.
26/12/2008
Supremo Enleio.
Alguns dias para a sua chegada. Permito-me enlouquecer sob sua guarda; o que mais fazer? Fingir a todo momento que minhas células, meus átomos, cada ínfima e infinitesimal parte de meu ser não está vibrando de maneira totalmente incomum, na insana expectativa da sua chegada? De que adianta eu sucumbir em minha loucura e você simplesmente ignorar as reações que a sua idéia me causa? Não pode ser. Quero que você perceba, veja e sinta a tortura que é saber que, enfim, terei o seu doce abraço enlaçando-me suavemente, como a sombra da noite enlaça o fim da tarde.
Daqui a poucos dias terei o seu lúcido e modesto sorriso a me iluminar. Ah!, você me desagrega em mil fragmentos de sonhos quebrados, quando me faladas dores de seu lindo coração, quando me diz "sabes o que sinto", e eu palpito, tremo e morro por você. Eu morreria por você - não, eu viveria por você. Por você, sou forte, corajosa, verdadeiramente viva - and you don't give a fuck about it. Eu não sei se há pior forma de viver/morrer: frustrada com o maior amor que a minha alma pode conceber.
Enfim, que isso não faça a menor diferença. Eu o amo e, para a minha medíocre vida, ISSO É O QUE IMPORTA. E fim.
E o depois é tão trágico que esse blog sobreviveu um bom tempo principalmente por causa dele. O depois tem TANTOS textos que eles serão o mote principal do ressuscitamento [?] daqui pra frente, se eu continuar com essa bobeira.
DEUSES, COMO EU SOFRI.
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