(why can't we cry together anymore?)
(maybe we never could, and I keep insisting on it
as the dumb freaking witch I use to be...)
as the dumb freaking witch I use to be...)
suportar o dia a dia é a práxis
(impossível encontrar rima
para palavra tão esdrúxula)
mas vêm a noite e o salto
- com eles, o calor da aventura,
a eletricidade do descontínuo
e o que me resta, ao fim,
no frigir dos ovos reais e irreais,
são as mesmas velhas vozes
que não conseguem me dar
a resposta de que eu preciso
o suor em que se vertem
o perfume e seu cheiro
impregna de presença
– momento e memória –
os textos que me envolvem
artifícios que alçam
o acontecimento
a um outro lugar
dentro e fora do tempo