domingo, 4 de fevereiro de 2018

poppy-like-lines

Certas destruições deliberadas possuem um desespero, intrínseco, daquele que é incapaz de compreender.
(Sobre a notícia do caminhão que invadiu a área restrita das linhas de Nazca.)
[https://super.abril.com.br/ciencia/caminhao-invade-area-restrita-e-destroi-linhas-de-nazca-no-peru/]
Principalmente no que trata de uma compreensão fora da nossa lógica formal cartesiana.
(Descartes deve estar batendo papo com Hitler, os dois no mesmo purgatório dos cometedores de crimes contra a humanidade em seu sentido mais abrangente.)
O DESESPERO DE NÃO SUCUMBIR ANTE UMA INTUIÇÃO.
Fomos horrivelmente desligados do que em nós há de mais profundo. Por isso dói ouvir, despreparado e espiritualmente amputado, a Voz do Silêncio.
E é por isso que DESCONSTRUÍMOS tudo. O nome disso é DESESPERO POR NÃO COMPREENDER:
1. A Natureza;
2. O Feminino;
3. O Sagrado.

- Desconstruir é diferente de destruir?
- "Construir" e "destruir" possuem a mesma raiz?
- A destruição é intrinsecamente maligna?
- A nossa época, a da "desconstrução" filosófica, acompanha o zeitgeist da "destruição" da Natureza. Por quê?

Quando será que conseguiremos desenvolver a Intuição para sofrermos menos, e sermos capazes de atingir um mínimo de dignidade humana?
Parece horrivelmente distante, e é isso que me traz tanto MEDO.
MEDOMEDOMEDOMEDOMEDOMEDOMEDOMEDOMEDOMEDOMEDOMEDOMEDOMEDO
(Gostaria que essa repetição te fizesse perder o sentido, mas você é horrivelmente forte e presente dentro de mim.)
Será que o medo nunca vai me permitir ser feliz novamente?
O Pequeno Mapa do Tempo repete obsessivamente a palavra MEDO. Belchior é um medroso: daí a sua coragem. Ele quer cessar o sentimento de MEDO agindo conforme seu coração: sua INTUIÇÃO.

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