entre as minhas mãos, como
um punhado de areia
(do deserto?)
- antes: a água que mina da fonte
do oásis -
e não simplesmente deitar fora
ou sorver
(por mais que pareça até uma boa,
como naquele beijo de morango),
mas afagar docemente,
como a um pássaro
que se feriu pelo caminho
porque, ora,
ele gosta de voos radicais
e não há descanso no ninho
o seu coração
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