sempre quis sabê-lo e
não me atrevendo a trazê-lo à tona,
cuidava-o naquele canto da mente
que pulsava inflamado, inquieto.
seu nome nunca falhou em me chamar
como quem diz: olha eu aqui!
vem, vem saber o que eu tenho a dizer
saber, dizer
verbos muito, muito abstratos
para quem tanto pensa e analisa
como saber o amor com a superfície do corpo?
ensina-me a pedagogia do arrepio:
o êxtase do silêncio mental
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