me alimentei das suas até me fartar
(não só as que você me deu
e eu guardei, reticente,
numa prateleira da memória)
reparando-as em minúcias, como o fiz
com os traços que você traz no corpo,
e os seus pequenos gestos
e as presenças incertas
e as ausências impostas
por sei lá que feitiço maldito
que me prende no cárcere infinito
dessa impossibilidade...
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