domingo, 22 de março de 2020

Enfim, parece mesmo que a revolução será dos afetos.

Não havendo solidariedade, empatia, pensamento sobre o coletivo, ocupação emocional com o planeta Terra como um todo, não haverá jeito: não sobreviveremos.

Nos assusta a forma como o mundo virou de cabeça pra baixo, de dentro pra fora, todas as inversões possíveis: e como isso significa que, para sobrevivermos, devemos nos importar e, curiosamente, ficarmos DISTANTES uns dos outros, em termos físicos.

Em termos psíquicos, só sobreviveremos se pudermos contar com a presença afetiva, mas ausente dos corpos.

Viver como se fôssemos morrer – a ameaça só é mais real agora. Mas não é como se não pudéssemos morrer a qualquer momento, sempre, mesmo.

O que está mudando pra você?

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