Eu sei o que é o amor:
dou o meu melhor.
Minhas palavras,
meu encantamento,
minha capacidade
de enxergar o diamante
que todo mundo traz dentro,
por onde a luz passa - essa
que jorra da nascente da alma,
explodindo em iridescências.
Eu não sei o que é o amor:
o meu melhor não é suficiente
para abarcar as nuances complexas
da realidade. Vejo, sim,
o diamante, mas ignoro
- prefiro ignorar? -
que ele é uma abstração
incrustada em um corpo
cheio de anseios
e ausências.
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