com Álvaro de Campos e Augusto dos Anjos
há qualquer coisa de fantástico
na sequência dos dias e suas oscilações:
a espiral dos afetos demoníacos que evolam
das nossas mucosas abertas, violentadas:
sentidos e purulência.
há qualquer coisa de bizarro
nessa existência frágil, equilibrada
sobre um fio de finíssima navalha:
tomba-se para os lados, ou parte-se ao meio.
não há salto triunfal na linha de chegada.
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