...
once you used to like to behold the mirror,
the sweet taste of power in what you could see
...
now you just can't stand and bear your depiction,
the things you perceive when the mirror is me
...
once you used to like to behold the mirror,
the sweet taste of power in what you could see
...
now you just can't stand and bear your depiction,
the things you perceive when the mirror is me
to look at people in the streets and
feel love pouring out
of my heart
que não, não é maior do que o mundo
é do meu tamanhozinho
- mas já me dá um enorme trabalho.
com Álvaro de Campos e Augusto dos Anjos
há qualquer coisa de fantástico
na sequência dos dias e suas oscilações:
a espiral dos afetos demoníacos que evolam
das nossas mucosas abertas, violentadas:
sentidos e purulência.
há qualquer coisa de bizarro
nessa existência frágil, equilibrada
sobre um fio de finíssima navalha:
tomba-se para os lados, ou parte-se ao meio.
não há salto triunfal na linha de chegada.
e sua história acontece.
sua pequenina história: da submissão
- ante a qual qualquer autonomia encrespa-se -,
mas também tudo o que viríamos a ser, nós,
repetindo o mesmo ato de violência primordial.
enganamo-nos todas
as que pensamos fincar pé em nossas
mais íntimas resoluções
de preservação de alguma dignidade.
(mas tão belo o balé,
tão brancas as penas,
tão macio o toque...)