Nos meus sonhos encontro com esse Outro que me chama e me fere,
Me subjuga à minha revelia
- Eu, que nunca soube me representar em causa própria,
E fiquei exigindo tanto do amor, em vez de me oferecer a ele.
"Nem amar eu sabia, nem amar eu sabia."
O tempo me tem ensinado muito sobre os meus desejos.
Tenho ensaiado, nas longas horas de sono a que me entrego, a entrega desperta:
A que vai me redimir para o Amor,
Esse por quem tanto, tão ardentemente anseio,
Sabendo-o, levando-o a cabo
Antes que a radicalidade do não-ser me arrebate dessa existência diáfana.
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