[Primeiras horas do 04 de junho, o dia em que eu consegui me levantar antes das 14h]
As redes sociais me relembraram de uma citação muito bela que eu li há alguns anos nessas mesmas redes sociais.
Busquei a fonte para não fazer nenhuma referência equivocada. A Internet tem dessas facilidades. Não foi difícil em absoluto.
"Apaixonar-se é criar uma religião cujo deus é falível".
Foi mesmo o Borges quem disse isso. Está registrado no "Nove ensaios dantescos & A memória de Shakespeare" (sem a possibilidade de deixar a página, me desculpe).
Sofri com o pensamento ao me reencontrar com essa ideia. Quase 7 anos depois, como curiosamente pude constatar.
Da primeira vez, sofri autenticamente com o meu coração ainda mais juvenil.
Hoje, despida em partes de algumas ilusões, tenho a possibilidade de avaliar os conceitos de forma mais objetiva
(Eu, que estou me esforçando por parar de me iludir e de sofrer com as bilhões de fantasias que espontaneamente brotam nessa minha cabecinha adoecida).
Essa citação tem três palavras que evocam ideias e conceitos de que eu gosto profundamente:
1. Apaixonar-se;
2. Religião;
3. Falível.
(Já venho elaborar a ideia, me dê algumas horas para descansar e eu te conto o quanto que isso tudo continua fazendo tanto sentido, só que de maneira diferente.)
[Existem pessoas que não nasceram para serem levadas a sério. Talvez eu seja uma dessas pessoas - ou talvez seja assim a forma como eu me diminuo diante do mundo. Me parece uma definição bem precisa.]
Depois do descanso, me dá uma imensa preguiça de pensar em elaborar isso tudo.
Talvez porque eu já tenha me decidido a liquidar esse assunto.
E talvez por isso eu já queira revisar tudo o que foi dito, para temperá-lo com o máximo de ficção possível.
Afinal, o que eu ganho e o que eu perco, objetivamente,
Ninguém precisa saber.
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