[Aqui começo mais uma de minhas mirabolantes teorias. Nem Kant me barra, falei. Acho que a confusão da frase já é um ponto positivo para o grau de complexidade da tese.]
Antes eu defendia a seguinte proposição: se uma pessoa é espetacularmente maravilhosa, ela não deve existir senão ao nosso lado (meu pensamento mais jocosamente egoísta. Note o "jocoso", eu estou brincando!).
[Aí me dizem, "então não vai existir ninguém no mundo!", reflita sobre isso. Não quero dissertar sobre isso agora.]
Porém, o fato de existirem pessoas espetacularmente maravilhosas faz com que essas mesmas pessoas não possam existir em dimensão alguma, nem ao meu lado nem ao lado de ninguém, simplesmente porque o mundo não capta as peculiares e complexas dimensões dessas pessoas.
Conclusão? Acho que eu conheço alguns hologramas, inventados por pessoas muito más que querem me convencer de que pessoas incríveis ainda existem. Simples, não? Facilitaria muito a minha vida saber que essas pessoas são, de fato, hologramas.
[Bobagens da madrugada, capítulo I]
Ainda bem que ainda existem pessoas incríveis. E que não sejam alucinações ou hologramas.
ResponderExcluirSerá que elas existem mesmo?
ResponderExcluirAs pessoas mais incríveis são exatamente aquelas que existem à parte de nós. Assim moldamos à nossa maneira, de uma forma bastante "pigmalianesca". E é por esse motivo que só você encontra nelas peculiaridades invisíveis ao mundo. Pois bem, entenda-me: Suas pessoas espetacularmente maravilhosas são, também sob minha visão, hologramas - não são más, uma vez que são seus(e meus, e de todos) ideais. São só figuras platônicas cuja existência é culpa do seu lirismo esperançoso.
ResponderExcluirQuem é você que conhece o mito de Pigmalião?
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