Um simples lampejo torna-se
Luz no fim do túnel - esperança.
Um negro sem fim engole-me; abissal, profundo,
Mas há lampejos estelares ao meu redor
- Por isso sei que não morri. Talvez eu esteja
Apenas caindo, devagar,
Espaço abaixo... Implacável.
Mas posso tentar voar
De volta à superfície. Posso
Recriar as minhas antigas asas
E traçar o caminho que quero
Para essa minha tão estranha vida
- E são aqueles lampejos estelares
Que me acordam os olhos
E alimentam sonhos e coração.
Por eles, e apenas por eles,
Tenho vivas e brilhantes esperanças
De esquecer o que é a queda,
De não lembrar mais da escuridão
E, finalmente, voltar a voar.
- Obrigada a vocês, minhas estrelas particulares. O abismo ainda não me capturou completamente porque vocês estão comigo.
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