quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

[Uma pausa para dois desabafos.]

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1) A modernidade banalizou o sentimento.
As crianças não sabem o que dizem. Os adultos não escolhem o que têm que manter em segredo. É necessário o segredo para ser cortês com as pessoas e justo com os mais jovens. É necessário o comedimento para se entender realmente o que é importante e verdadeiro, antes de concretizá-lo em palavras. Por que ninguém entende o perigo das palavras vazias? Isso porque ainda não me interroguei sobre o risco das ações impensadas.

[...]

Um autor acha que pode colocar suas questões ridículas em mim e sair ileso só porque tem a defesa de ser renomado. Não. Ele me feriu com as suas palavras, mas eu tenho voz para condená-lo... Ele não sabe o que diz. Suas perguntas são tolas porque ele não tem padrão para fazer comparações. Ele tem uma visão voltada demais para os vícios do ser humano. Ele me irrita e me atrai, de certa forma... Como é esquisita essa relação com as ideias, principalmente com aquelas que nos inspiram sentimentos duplos.



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2)

Uma releitura de Pessoa, ao meu gosto e entendimento.

O poeta é um sonhador.
Sonha tão profundamente
Que chega a achar que é vida
O sonho que deveras mente.




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Em breve, talvez, a continuação de "As cores". A personagem anda perturbada demais para se manifestar sem ser injusta com os seus leitores.

3 comentários:

  1. Mayara, parece que a senhorita está apaixonada, isso sim ;)

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  2. Apaixonada? Não sei, sinceramente. O que me motivou a esse post foi uma indignação, mesmo x)

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  3. olá! eu sou amiga da Mariáh e ela me indicou seu blog :) to te seguindo! dê uma passada lá no neu!

    beijooos

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:)